Estava eu a ser lavado à gato por uma lolita ucraniana “barely legal” na idade, no corpo e no visto de entrada no país, quando me lembrei que nesse mesmo dia (sexta feira passada) entrava em vigor a nova lei de crédito à habitação com novas proteções ao consumidor, agora com um látex mais resistente à soberba bancária.
Como qualquer bom economista corroborará, as melhores ideias surgem durante o felácio – FYI, não tanto pela dúbia competência profissional mas mais pela militância religiosa, por favor inibam-se de inquirir João César das Neves – pelo que decidi nesse mesmo instante explicar aos estimados leitores como renegociar os seus créditos de habitação, multiusos, ou de implantes nos glúteos das nossas amantes.
A nova lei Teixeira dos Santos aprovou três coisas: 1. Comissões bancárias tabeladas; 2. O índice TAER (Taxa Anual Efetiva Revista); 3. Os bancários deixam de poder gozar com os clientes após a assinatura do contrato de empréstimo.
Neste último ponto estão igualmente banidas imitações de Conde Drácula, dança de Kuduro ou maneirismos corporais que mimetizem qualquer tipo de sexo com humanos ou animais de quinta.
Assim sendo, existem três métodos para renegociar os seus empréstimos.
Método 1 – Você é uma mulher empreendedora, boazona e quase tão libertina como a Carla Matadinho? Já se safou. Tenha só em atenção que deverá sentir a terminologia de TAER a mudar para “Tenho Algo a Entrar-me no Reto” pelo menos uma vez por mês e na presença do seu gerente de conta.
Método 2 – Você é homem ou um camafeu de mulher? A melhor forma de agraciar o gerente de conta deverá ser recorrer ao alternismo para alugar uma brasileira ou duas a uma ganadaria da zona do Marquês. Este tipo de gado custa menos que uma escritura e não passa recibo. É porém volátil para serviços de longa duração, já que a qualquer momento pode ser caçado e deportado pelo SEF.
Método 3 – Você é como eu e contrai créditos sem qualquer intenção de os pagar? Contraia o crédito, deposite o dinheiro numa conta numerada e vá mudando de casa várias vezes. Clear!! Este é o crédito menos desejado pelos bancos, mas é mesmo como eu gosto deles: mal parados.
É a Economia, devedor à banca.