Um grande amigo brasileiro, que por acaso tem uma ilha em Angra dos Reis mesmo ao lado da minha, e que igualmente ganha milhões em jogos de azar dos outros (no meu caso a aquisição provém do azar dos clientes do BPN), costumava dizer que com cuspo e jeito não há buraco estreito. Ora o PEC apresentado pelo senhor com nome de filósofo aplica-se aqui que nem um vibrador gigante e de cores garridas se aninha no interior da Ana Malhoa.
Na realidade, o PEC será aplicado de tal forma que, na realidade, nem de cuspo precisa. É certo que o contribuinte português possui de um relaxamento anal bastante considerável derivado de muitos anos de colectas de impostos, mas também não havia necessidade de enterrar tão fundo, à bruta e depois de apregoar publicamente que no rabinho do contribuinte não se toca durante esta legislatura porque é pecado.
Claro está que os rabos da classe baixa estão já completamente abertos tal Maria da Doca, provavelmente do muito tempo que passam sentados em transportes públicos, da quantidade de Big Macs que se veem obrigados a expelir ou simplesmente porque receber apenas o ordenado mínimo já é um encavanço digno de ser executado por um chefe tribal africano. E assim sendo, serão os rabos da classe média, que ainda agora começaram a usar vaselina de marca, que vão ter de levar com o grande, grosso e negro tapa-défices.
Anyhooo, estava eu a pensar que o tratamento que o Teixeira dos Santos vai dar à economia vai ser semelhante ao que usualmente solicito às acompanhantes que contrato (tão esporadicamente quando o Miguel Sousa Tavares solta uma bestialidade). Ainda assim temo que a economia portuguesa não vá convergir com a da Zona Euro pelo Ministro das Finanças se trajar de dominadora e flagelar o povo com a chibata do défice, enquanto mete uma maçã na boca da classe média e a roda no espeto. Ainda por cima o espeto deve entrar por um sítio em que incomoda.
Para alívio deste pimpão que vos escreve, da transmontana que costumo montar que estuda em Lisboa e começou a fazer serviço de acompanhante assim teve dinheiro para fazer o bigode, e até de cem por cento da população que possui contas numeradas, quem vai acabar por ser aberto ao meio, tal melancia, serão os rabos dos trabalhadores por conta de outrem, pelo que o meu conselho é que comecem a usá-lo o mais que puderem. Andem de autocarro, comam McNuggets como se não houvesse amanhã ou imitem as fotos de estreia da Carla Matadinho, mas rebentem com os vossos ânus enquanto o Estado não o faz por vocês.
É a Economia, sodomizado contribuinte.