Há mais de uma semana que não se fala de mais nada a não ser de oitavos de final do mundial e das famigeradas SCUT. Deus sabe o quanto aprecio saborear tudo o que tenha CU no meio; e até já tinha comprado um novo Ferrari para colocar à volta do novo identificador, tão bonito que ele é; mas eu tenho uma crónica económica para escrever, e dava-me jeito que passássemos destes temas para a robalada seguinte.

Mas enfim, é o que há e é o país que temos, isto enquanto não o vendemos à Telefónica. Falemos então de Espanha versus Portugal enquanto a namorada do Iker Casillas toca castanholas nos meus testículos com a boca.

Uma semana que tinha tudo para ser tão positiva quanto uma aula com aquela professora mirandesa que se veste apenas com um cãozinho ao colo, rapidamente se tornou um descalabro com a eliminação da seleção portuguesa aos pés da Espanha com um golo fora-de-jogo com uma distância de 22 centímetros. Se os fora-de-jogo se medissem em pénis, este que nos eliminou já estaria bem na vida como artista de variedades porno. Ok, poderá não ser tão visível como a abertura entre os dentes do Mário Crespo, mas ainda assim ninguém me convence que o árbitro não recebeu uma valente robalada à grande, à espanhola e dentro de um saco de plástico. Um curto no orgulho nacional.

Por outro lado a brasileira Vivo deverá hoje cair nas mãos espanholas da Telefónica quando os acionistas da PT votarem embolsar o prémio de 7,15 mil milhões de euros mais chamadas grátis para Espanha das 21h às 8h, hora de Ibiza. Segundo ferro curto no orgulho nacional que deixa o cacem do bicho português todo apanhadinho.

Anyhoo, para acabar em beleza só falta mesmo a repórter espanhola trincar-me o esquerdo com violência, a Alexandra Solnado publicar mais um livro de karaoke com Deus ou que o Miguel Relvas tente esta semana fazer política. Resta ao tuga fazer aos espanhóis aquilo que melhor sabe: Atravancar as pistas de Sierra Nevada, partir hotéis em Lloret de Mar ou comer as mulheres dos nuestros hermanos.

É a Economia, est... Ai!!! Da’ssss! Sarita, menos entusiasmo com esses dentes que o meus tomates não servem para enfeitar uma paelha. Olha, passa-me aí esse livro com uma senhora que vê Deus numa borra de café e que parece que tem um cão-de-água na cabeça na capa para te dar com ele nas trombas.