A economia portuguesa está tão escanchada quanto a vagina da Ana Malhoa, embora o dildo usado para esburacar a economia não seja um Black Pecker Driller ligado a uma tomada trifásica e sim um grande, grosso e negro défice manuseado por alguém com nome de filosofo.
Como se não bastasse esfodaçar a economia tal tuneladora do Metro do Terreiro do Paço, esta engenhoca com tiques de toupeira que dá por nome de défice é composto por uma parte pública e outra privada, o que na prática designa que vem equipado com um acessório para dupla penetração.
Sendo eu um economista tão reputado como Medina Carreira, ainda que com menos propensão a problemas na próstata, tomei desde já consciência que Portugal vai assistir a um ano de 2010 ainda mais catastrófico económica e financeiramente que 2009 ou até à possibilidade do pequeno Saul voltar a atuar.
Assim, montei-me no meu pessoal altamente especializado em assuntos macroeconómicos, que por acaso calhou ser a filha da minha porteira, e procedemos a um pussystorming por forma a desbravar a única solução para resolver este imbróglio que não inclui a substituição de Sócrates.
Anyhooo, estava eu a pensar que a esfrega que estou a dar a esta aspirante a sopeira está a deixá-la com as peles labiais mais polidas que as atuais relações entre Sócrates e Jardim, quando chego à conclusão que isto está tão escorregadio que a única forma de saber o que a conjuntura fará aos mercados será recorrer a um analista com o dom da cartomancia. Vejamos. Medina Carreira é demasiado pessimista, Marcelo Rebelo de Sousa demasiado bazófias e o Professor Mamadu foi preso por tráfico de muamba contrafeita durante uma rusga à Brandoa, pelo que terei de recorrer à Maya.
Para enorme desgosto deste admirador que vos escreve, a querida Maya estava ocupada com coisas ao nível de perturbações de Vénus com dois tipos que, idades somadas, teriam menos de 40 anos. Assim sendo, a mestre Tarot e pin-up cougar da FHM enviou-me três aprendizes de cartomante, muito jovens, embora com idade legal para exercer, e já claramente ensinadas na ciência de dominar o taralho. Elas lançaram-se ao dito com tanto entusiasmo que, infelizmente, nem me lembro das conclusões. Mas descansem os leitores e contribuintes, pois paguei três sessões adiantado. É só dar um tempo para descansar o taralho e meter a cristaleira em água fria.
É a Economia, aprendizes de broxedo.