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TIAGO DaCUNHA CAETANO

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É A ECONOMIA, ESTÚPIDO!

Com cuspo e com jeito não há buraco de contribuinte estreito!

Olá, amiguinhos que estão quase quase a trabalhar por uma malga de arroz e meio chop-soy de couve lombarda! Pois é, os chineses estão prestes a comprar a nossa dívida e em troca pedem apenas que comecemos a dizer “Eulopa” e “Dulão Baloso” e a aceitar que o “Salkozy” tem afinal uma estatura normal.

E perguntam-se vocês: como é que chegámos ao ponto em que a única solução para Portugal é ser comprada por tipos com nomes como Lee Pin Chot ou Kag Nee So? Eu explico. Os meninos sabem que a nossa dívida é composta por uma parte pública, outra privada e ainda outra por rendas vencidas da sede de campanha do Fernando Nobre? Óptimo.

O truque para limpar os contribuintes é muito simples – pegamos na dívida privada que acumulámos em especulação, prostitutas esquimós e outras extravagâncias, e transformamos em dívida pública. Assim sendo, quem paga é o contribuinte. Já o Fernando Nobre terá de tratar com o senhorio sozinho. Ele que pague em cogumelos que permitem alucinar com a vitória, já que parece ter de sobra.

Anyhoo, como é que se manda as nossas dívidas para o Estado, perguntam vocês? Também quero que o Estado fique com o crédito que fiz para adquirir aqueles sofás da Moviflor com padrão de cornucópias, pensam vocês. Pois, mas não é para todos, seus seres rastejantes que compram reposteiros.

Primeiro acumulamos uma dívida jeitosa para a empresa, seja via especulação financeira, seja por gastos extravagantes desde que entrem na contabilidade da empresa. Uma das minhas empresas pagou as mamas da Luciana Abreu, por exemplo. Se for por simples roubo em proveito próprio não esqueça de colocar o produto num paraíso fiscal. Excepto na Suíça em nome de um sobrinho taxista, que está muito visto.

Com a conivência dos bancos, colocamos a dívida das nossas empresas nos mercados financeiros onde a especulação trata de jogar e apostar com ela tal qual como fazemos numa luta na lama de emigrantes romenas nuas. Quando terminar o frenesim das apostas, a banca terá absorvido a totalidade das dívidas tal Isaltino absorve fundos de campanha, e estará em sérios riscos de colapso.

Com o colapso da banca, sucederia o colapso do país e até talvez de Massamá Norte, pelo que o Estado intervém e paga a dívida da banca com o dinheiro dos contribuintes. Quem é que phodeu? Nós! Quem foi phodido? Vocês! É só mais um dia de trabalho.

É a Economia, lusus cus abertos.

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